Frengers
7/10
Hallelujah! Desvendar talentos como estes não é fácil meu deus, sabendo de ante mão que a sony é a editora por detrás destes quatro rapazes que durante anos mudaram de nome sei lá quantas vezes, e que tocaram por todos os cantos da Dinamarca e viviam sob a sombra de Stina Nordenstam, era de estranhar que a sony, sendo uma multinacional fosse apostar em qualquer esboço de faixas mal compostas e de perplexidades sonoras fúteis, não acha? Mas não é este o caso. Garanto que 99% da população Portuguesa já ouviram os MEW, bom 99% é um exagero pois infelizmente há quem ainda não tenha televisão ou quem não tenha tempo para essas coisas da caixa magica. Mas… basta-me dizer uma só frase para perceberem o que lhe quero transmitir. “Segue o que sentes”. Não? E se lhe disser optimus? Ou então será mais fácil perguntar-lhe se vê o spot publicitário da Optimus que passa 15 em 15 minutos em todos canais? Hummm… Não? Pronto, mas isso também não é importante. Os mew têm o rock como um padrão primordial, explorando-o de uma forma espontânea, sem tabus, com riffs melódicos e uma voz ingénua de menino ferido pelas cicatrizes da lembrança. Têm os Sigur Rós como devoção, os Pixies como molde, Stina como simplicidade e o frio da terra natal como o fado. O tema que a Optimus passa no comercial chama se Comforting Sounds e é sem vacilar um dos temas mais interessantes por mim já ouvidos e com muita pena minha, (e sem nada contra a Optimus) não tinham o direito de comercializar a musica.
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8/10
Estes Islandeses continuam a surpreender-nos, depois de Agaethis Byjun, lançam este maravilhoso ( ), por outras palavras lançam um untitle álbun, untitle songs. Tudo isto traduzido a miúdos temos um álbum branco, com uns parêntesis cinzentos na capa, sem termos o nome do álbum ou de qualquer faixa.
… Surpreendido? Acho que sim … Bom o que importa é o contudo e sendo assim sabe tão bem ter este ( ). Ter não significa penhora-lo na estante, significa ouvir, tentar compreender, adorar e nunca ignorar. Digo compreender porque será um pouco difícil assimilar todas aquelas palavras, se bem que, não somos todos iguais e pode haver por ai um poliglota que entenda perfeitamente islandês. Este álbum leva-nos até um outro mundo, capaz de nos fazer sonhar, capaz de … acreditar … e acreditem que de certeza ainda não ouviram nada igual. E quando tudo correr mal é melhor mesmo não ouvir, pode tornar-se deprimente! Mas não deixa de ser um álbum grandioso para ouvir nas horas felizes e de relax.