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Bunbury

El Viaje a Ninguna Parte
El Viaje a Ninguna Parte
7/10

Depois do Sexo, Drogas e Rock and Roll, Enrique Bunbury, viaja para parte nenhuma por entre violas e violinos, pianos e acordeões, clarinetes, trompetes, marchas fúnebres e música de circo.
Para trás ficam 3 álbuns, Radical Sonora (1997), Pequeño (1999), Flamingos (2002), e um ao vivo, Pequeño Cabaret Ambulante (2000). Contudo falar da música de Bunbury é a mesma coisa que abrir uma caixinha surpresa todos os dias.
Passando a estar mais tempo na América do Sul do que na sua terra natal (Espanha, Saragoça) é normal que a sua musica se arraste por vezes, aos Tangos, ou a Bandas Sonoras de Filmes e Novelas Mexicanas. Mas o seu sucesso não é de agora, Enrique Bunbury, foi a cara dos “nuestros hermanos” Heróis del Silencio (banda mítica dentro do panorama historico do rock espanhol, reconhecida em todo mundo entre os anos 80 e 90) mas que infelizmente já estão extinguidos. Este é sem dúvida, (muito pessoalmente) o disco mais difícil de reter, pois aqui o rock mistura-se com os Ritmos Latinos, os Blues com o Pop e o Jazz com um Merengue de forma disfarçada. Em suma temos Bunbury no seu melhor, onde as paixões significam mulheres, os lugares os sítios, as pessoas os amigos, e nada é esquecido no seu mundo de interiores estéticos. Bunbury, partiu à procura de um sonho e deu-nos esta sonância, eu perdi-me na sua fantasia e embarquei com ele para mais uma viajem para parte nenhuma....